Não tenho memória de alguma infância,
Porque a vida mudou, nós mudámos...!
Eu, ainda tenho alguma relutância
Em partilhar recordações do que passámos
Com os meus amigos e conhecidos,
Por nos distanciarmos geograficamente
E culturalmente, para nos tornarmos esquecidos
Da nossa origem e da nossa gente!
Actualmente vivemos desconfiados,
Para nos defendermos dos que desconhecemos!
E acontece-nos ficarmos prejudicados
Por aqueles a quem favorecemos,
Desinteressadamente, por altruísmo...!
Cuidemo-nos contra o mal-disfarçado oportunismo.
Joantago
quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Recados de Mocuba.
"Qui fazes no meu Loja à este hora?"
«Procuro pipos para a minha bicicleta.»
Procuro uns olhos amendoados, indianos,
Místicos, provocadores e escondidos na cortina...
Procuro o porquê da minha vizinha, sorrindo,
Depois de ler os seus curiosos recados,
Alheios a seu irmão que defende, com área felina,
O seu sangue que corre apaixonado, sem danos
Materiais, estes, incompreendidos para o comerciante!
Eu, que nunca gostei de ciclismo, a minha meta
É merecer a pena perder-me numa demora
Feminina e nos seus demais predicados...
Logo me havia de calhar este figurante!
"Vou dizer teu pai, Guveia, mesmo amanhã!"
E eu que só queria ver a sua irmã!
Joantago
«Procuro pipos para a minha bicicleta.»
Procuro uns olhos amendoados, indianos,
Místicos, provocadores e escondidos na cortina...
Procuro o porquê da minha vizinha, sorrindo,
Depois de ler os seus curiosos recados,
Alheios a seu irmão que defende, com área felina,
O seu sangue que corre apaixonado, sem danos
Materiais, estes, incompreendidos para o comerciante!
Eu, que nunca gostei de ciclismo, a minha meta
É merecer a pena perder-me numa demora
Feminina e nos seus demais predicados...
Logo me havia de calhar este figurante!
"Vou dizer teu pai, Guveia, mesmo amanhã!"
E eu que só queria ver a sua irmã!
Joantago
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