Tem o dor maningue de bariga,
Que já num guenta, para parar:
Eu pensa, não é dos fadiga
De mabaça mais, de carpinteiro...
Está fazer os chibante dos esteira,
Para dar de saguate, p'ra os minina;
Mas a moluco, já não é os brincadeira,
Esse dos bariga, dum gajo poreiro...
Manguana, se não passa, vai nos Coreia
Do Farmácia, para mi dar os mitombo,
Porque mi parece que é os diareia!
Só tem mais os vontade de chorar,
Dos macangueiro que dá o resina
E este matuje, está-mi fazer zangar!
Joantago
segunda-feira, 23 de maio de 2011
domingo, 22 de maio de 2011
Xicuembo Xa Nhaca.
José Craveirinha "Hamina",
Escreve sobre Xipamanine,
Pelos seus misteres e desamores,
Rua Araújo, mais voz que se afine...
Vieram "Comeones" tomar menina,
Afogar as mágoas e outras dores
Em troca da venda de carne
Nova, roliça, num gesto de charme.
Ambane Zé, esgalha uma coisa
Para quebrar a monotonia do negócio;
Marinheiros, que o vento traz na brisa
Bebem cerveja e gozam o ócio,
Transpirando sexo, numa suada camisa;
Maningues dólares, passam por Mamana Lisa.
Este poema é dedicado a todo(a)s o(a)s moçambicano(a)s que o grande homem (José Craveirinha) conheceu, descreveu e dignificou.
Joantago
Escreve sobre Xipamanine,
Pelos seus misteres e desamores,
Rua Araújo, mais voz que se afine...
Vieram "Comeones" tomar menina,
Afogar as mágoas e outras dores
Em troca da venda de carne
Nova, roliça, num gesto de charme.
Ambane Zé, esgalha uma coisa
Para quebrar a monotonia do negócio;
Marinheiros, que o vento traz na brisa
Bebem cerveja e gozam o ócio,
Transpirando sexo, numa suada camisa;
Maningues dólares, passam por Mamana Lisa.
Este poema é dedicado a todo(a)s o(a)s moçambicano(a)s que o grande homem (José Craveirinha) conheceu, descreveu e dignificou.
Joantago
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