José Craveirinha "Hamina",
Escreve sobre Xipamanine,
Pelos seus misteres e desamores,
Rua Araújo, mais voz que se afine...
Vieram "Comeones" tomar menina,
Afogar as mágoas e outras dores
Em troca da venda de carne
Nova, roliça, num gesto de charme.
Ambane Zé, esgalha uma coisa
Para quebrar a monotonia do negócio;
Marinheiros, que o vento traz na brisa
Bebem cerveja e gozam o ócio,
Transpirando sexo, numa suada camisa;
Maningues dólares, passam por Mamana Lisa.
Este poema é dedicado a todo(a)s o(a)s moçambicano(a)s que o grande homem (José Craveirinha) conheceu, descreveu e dignificou.
Joantago
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