A paisagem que se me depara e me
absorve
Chama-me no silêncio do céu, nesta
altura,Com um grito surdo de nostalgia escondida.
A serra ergue-se-me no olhar da minha pequenez
Ante a sua imponência pela escarpa molhada:
São lágrimas da montanha que choram a solidão.
O meu pensamento, qual condor desprendido,
Esvoaça para lá, para outro continente longínquo;
Sento-me numa rocha gasta, da erosão polida,
E mantenho a calma de um ser que se comove
Pela natureza, que baixinho murmura:
Deixa que a tua saudade vai ser compensada
E o teu destino facilmente será cumprido,
Pela importância das tuas oportunidade e gratidão!
Mede o teu sentimento, neste momento sem recuo,
Nascendo, crescendo e terminando na sua vez…
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