A Temba do Sacras foi, digamos, um
“santuário”,
Como alternativa de lazer e oportunidade;
Escape de necessidades fisiológicas e resignação,
Prazer fortuito de iniciação, da juventude
masculina,
Como sinal de adolescência e machismo
conveniente…
Contam-se histórias, rebusca-se na
lembrança
E vem à memória um sorriso maroto do utente
Que passou “por lá” e ganhou confiança…
Significou dar largas ao imaginário
De quem cresceu na aventura e na tentação libertina;
«Que se lixe a popular e indiferente
reputação!»
Era a tropa de uma guerra por requisitar
Que conseguia, in “extremis”, algum
bem-estar,
No emaranhado de palhotas dispersas
De onde espreitava um ou outro rosto
faminto!
População de origens longínquas e diversas
Davam gozo na procura do melhor do recinto!
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